segunda-feira, 11 de abril de 2011

É o que restou

Há dias em que eu penso tanto nas pequenas coisas que acontecem na minha vida, que eu acabo chegando a conclusões muito improváveis. É aquela velha mania de querer justificar tudo aquilo que não ficou como você achava que deveria ficar. E a conclusão prematura e imediata que eu tive hoje, foi: EU NASCI PRA SER SÓ! Sozinha que eu digo, solteira, sem parceiro, companheiro, ou qualquer outra denominação para isso. Eu nasci pra não entrar em relacionamentos. E hoje, eu consegui montar um quebra-cabeça de detalhes pra chegar a essa resposta (e eu já não sei se é triste ou não)...
Eu sou daquelas que não sabe viver de muita regrinha. Até porque eu vivo analisando as regras, e muitas vezes as acho inúteis. Hoje em dia, o mundo é cercado de regras, de esteriótipos, e que pra mim, não faz muito sentido seguir tudo isso. É como se a sociedade criasse um modelo de vivência para nós, e se não for assim, assim não será. Ok, regrinhas de relacionamento não são pra mim, portanto, numa conclusão simples, não sirvo pra me relacionar. Essa história de que homem pode trair porque esse é o extinto, de que quando a pessoa trai é porque não ama, de que o casal precisa ficar grudado 24 h não é pra mim. Que coisa mais abusada! E o pior, que se torna tão necessário tudo isso pra um relacionamento dar certo quanto beber água pra sobreviver. Então, eu estou decidida a abolir relacionamentos amorosos na minha vida, sem determinaçoes prévias, sem regras básicas de convívio harmonioso, sem bla bla bla, sem hipocrisia. Dá pra viver, não é vital ter um homem ao meu lado. Até que me provem ao contrário.
Eu já tive muitos namorados, e foram fracassos... Muitos momentos bons, mas de nada valeram, foram fracassos. EU ERREI NAS REGRINHAS. Malditas regras. E hoje, eu desisto de tentar. Quem sabe um dia, eu resolva digerir as tais regras e consiga ver futuro num relacionamento... Mas hoje não é o dia. Só me resta ser só.

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